Ruinas do Castelo Garcia D'ávila;
Considerado
a primeira construção portuguesa de arquitetura residencial militar no Brasil, apresentando características medievais e tendo suas ruínas transformadas em um misto
interessante de museu e parque. É um dos principais monumentos do patrimônio histórico e cultural brasileiro,
começou a ser construído em 1551, por Garcia D´Ávila, que chegou à Bahia em
1549, com o primeiro governador geral, Thomé de Souza, no cargo de almoxarife
da coroa real. Foi abandonado em 1835 e já se apresentava em ruínas na metade
do século XIX.
Representado hoje por suas ruínas, que foram totalmente restauradas, a
construção tem como atrativos a Capela de Nossa Senhora da Conceição
e passarelas que possuem uma maravilhosa vista da Praia do Forte até
Itacimirim.
A
construção do Castelo da Torre de Garcia
D’Ávila foi dividida basicamente em duas etapas: a
primeira corresponde à construção da capela (que permanece extremamente
conservada), com paredes de tijolos, à
base de óxido de alumínio, a alumina. Na composição da massa dos tijolos,
também entram produtos para evitar contrações excessivas que poderiam originar
rachaduras, usando areia ou o quartzo.
Já a segunda metade da construção corresponde
ao próprio castelo, erigido em alvenaria de pedra e que se desenvolveu simetricamente em torno de um pátio de honra, em estilo renascentista, onde
uma escadaria dupla conduzia ao primeiro pavimento.
Ao caminhar
pelas ruínas do castelo em si e entre as suas grossas paredes de alvenaria de
pedra, a água
é o principal veículo de transporte dos agentes agressores tornando este tipo
de pedras bastante vulnerável. Os microrganismos, como os fungos, as algas, os líquenes e as
bactérias, que se constituem sob condições propícias de humidade e de luz,
podem ser prejudiciais ao nutrirem-se dos sais e matérias que retiram do
próprio material em que se fixam. Alguns organismos segregam ácidos e outros
químicos capazes de dissolver alguns componentes das pedras.
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